A Verdadeira Vida em Deus

A Verdadeira Vida em Deus 975 Vossa radiância, Vossa perfeita beleza e Vossa doçura; Grande é Vossa Grandeza e eu nunca jamais esquecerei essa doce visão que foi gravada em minha memória. Eu Me delicio nas almas que se permitem ser elevadas por Mim... ah! Vassula, de- sejo trazer cada alma para perto de Meu Coração e enxertá-la em Mim, do mesmo modo que te trouxe para estar perto de Meu Coração; eis por que, Minha filha, tão benevo- lentemente, traço um caminho para que cada um possa segui-lo; um caminho de retidão que conduz a Mim; por essa ra- zão, Eu, como um jovem esposo apaixo- nado, estou apaixonado por Minha cria- ção, a Obra de Minhas Mãos; e exibirei a cada criatura a chama de Meu Coração, quer seja amiga ou inimiga; hoje, muitos de vós escrutinam Meu Amor e Minha doçura, moldando-Me conforme as paixões de vossa carne; Eu vos digo: aqueles que Me conhecem observam santamente as coisas santas, e serão julgados, um dia, santamente; mas quanto aos que não Me conhecem e não observam as coisas santas san- tamente, esses serão julgados como o merecem; Meu Coração pulsa com os chamados do amor para o amor, e novamente Eu digo; quer sejais amigos ou inimigos, todos sereis convidados a partilhar as delícias de Meu Coração, e quando o fi- zerdes percebereis como Me deprecias- tes toda vossa vida, como depreciastes Minha Magnificência pela vossa pró- pria natureza fraca e vossas inclinações mundanas, e por terdes acreditado que vossos prazeres exteriores e delícias de- sejados pela carne fossem senhoriais e grandes; essas delícias e prazeres de vossa carne não podem jamais ser me- didos com Minha Divindade e doçura; vossas delícias com relação às Minhas são como um grão de areia no univer- so, comparados à bem-aventurança que podereis obter de Minha doçura que vos conduzirá à alegria eterna; e tu, Vassula, tu entraste nas delícias de Nossa Santidade Trinitária e chegas- te a compreender Nossa terna afeição e Nosso infinito Amor, Nós Nos alegra- mos por teres aceitado voluntariamente que depositássemos Nossa Obra em ti, tornando-te a partir daí um altar vivo, aumentando Nossa alegria; Nós te con- vertemos e te conduzimos a uma con- templação Esponsal, na íntima união de Nossa Unicidade; então te enviamos, de Nosso abraço ao deserto, para defender a Verdade; mas agora, depois de teus du- ros trabalhos, queremos que repouses em Nosso Coração e que tenhas o lazer de contemplar Nossa Santidade Trinitária; neste cuidadoso repouso serás amamen- tada por Nossa Divindade; hoje, de novo, Eu te ofereço Meu Cora- ção e, como um esposo que sai de sua ten- da para se juntar à sua esposa, Eu entrei para juntar Meu Coração ao teu e sentir prazer em ti, trocar nossas carícias e nosso mútuo amor; que seja como no céu: Amor por amor, Coração por coração; sim! tu não recusaste reconhecer-Me como Pai, em Minha Santidade Trina; e como um vaso que contém água, teu co- ração, depois de Me reconhecer , foi en- chido da Minha Água Viva para levá-lo a aperfeiçoar as virtudes que Eu lhe ofe- receria; Minhas Obras seriam estéreis se não te aperfeiçoassem em teu amor; que utilidade haveria em teus trabalhos para Mim, e que espécie de honra haveria ne- les para Mim, se fossem oferecidos sem que Me desses livremente e em primei- ro lugar teu coração; com efeito, vem e Caderno de Anotação 91

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