A Verdadeira Vida em Deus

766 A Verdadeira Vida em Deus enquanto os mortos não sabem nada, absolutamente nada... 1 e as lágrimas deveriam ser derramadas apenas por esses mortos, uma vez que abandona- ram a Luz para entrar numa infinita escuridão... Vassula, tenho-te observado nestes dias... tens fugido de Mim... tenho-te es- tudado, criatura; Perguntar se Vos desapontei em alguma coisa seria, creio, presunção de minha parte. dei-te o dom da percepção e estou con- tente por fazeres uso dele; por essa ra- zão, demonstro paciência contigo... vem, Minha semente, dize a Meu povo que conversa vazia e verbosidade inútil em suas orações são fúteis para Mim, uma vez que não lhes deram significado... preferiria que se voltassem para Mim e dissessem algumas palavras de seu co- ração com amor, ao invés de vê-los jo- gar interminavelmente palavras ao ven- to! não quero adoração vã, feita apenas com os lábios! quantas vezes mais terei de lhes dizer essas coisas? e por quanto mais tempo tenho de tolerar esta gera- ção? por que põem continuamente Meu Espírito à prova? aluna, dize algo! reza! invoca-Me! intercede! Bem-Amado do Pai, não fostes Vós que saístes de Vosso Trono para vir a mim e estimular meu amor neste vale sombrio? E não sois Vós, meu Rei, Quem me visita até o dia de hoje? Eu sou Ele; E o que fizestes com este pedaço seco de feno? 1   Quando Jesus disse essas palavras, Ele desviou o ol- har, como se falasse Consigo Mesmo. transformei esse pedaço seco de feno numa árvore frutífera, que vigio e mante- nho em Meu jardim de delícias! E não foi Vosso amor que superou Vossa Justiça, Justiça tão acertadamente reservada à minha alma miserável? Eu, simplesmente, soprei incenso em ti e perfumei-te com mirra, derretendo o gelo que te cobria; e, uma vez que sou conhecido por intimidar com Minha Presença todos os rivais que se entro- nizam no Meu lugar, no Meu Domínio, entrei em teu quarto; então, levantei teu rosto para que visses Minha Glória e te cobri de bênçãos; E não foi Iahweh, nosso Pai, Nosso Senhor e Deus, nosso Criador que resgatou minha vida à serpente? Sua Majestade não desceu, Ela Mesma, de Seu Reino Celeste e de Seu Celeste Esplendor para restaurar minha memória, lembrando-me de que nada impuro pode encontrar um caminho para o Céu? fui Eu; 2 E não fostes Vós, Bem-Amado Espírito Santo, que ultrapassastes o brilho de todas as constelações juntas, que me visitastes, quando eu, lamentavelmente, tateava meu caminho no escuro, derramando Vossa Luz emmeus pobres olhos para que eu visse? fui Eu; 3 e jurei fazer rios fluírem de ti; jurei fazer de tua boca uma espada para Minha Palavra, uma ameaça e um perigo para os Nossos 4 inimigos; jurei tornar- 2   O Pai respondeu. 3   O Espírito Santo respondeu. 4   Os inimigos da Santíssima Trindade. Caderno de Anotação 70