A Verdadeira Vida em Deus

374 A Verdadeira Vida em Deus Vossas folhas, que jamais murcham ou secam, são feitas de puro Ouro branco e delas emana uma vívida Luz. Eu adoro, espero, creio e Vos amo, peço-Vos perdão por aqueles que não adoram, não esperam, não creem, nem Vos amam. Cuidai de nós, Emanuel. Eu Vos bendigo, eu Vos bendigo, sois meu Conselheiro durante as noites, cumulando-me com incessantes orações, rezando sobre mim. Sei que não abandonareis minha alma, uma vez que nos revelais Vosso Caminho de Vida, nossa mão em Vossa Mão. Salvai-nos em Vosso Amor; sois a Fonte de nossa esperança de ver os Novos Céus e a Nova Terra, Senhor. Eu sou a Raiz da Árvore da Vida e de Mim emana a Vida Eterna; flor, lê as Escrituras; (Jesus deseja que eu abra a Santa Bíblia ao acaso, e descobrirei o que Ele deseja que eu leia. Abri em Isaías 40,9) lê e escreve: “sobe a um alto monte, men- sageira alegre de Sião; eleva tua voz com vigor, alegre mensageira de Jerusalém; eleva-a, não temas, dize às cidades de Judá: “Eis aqui vosso Deus!” vossa Nova Jerusalém está perto... Eu, Deus, desço nesta era, tropeçando em cadáveres; tudo o que temia se tornou realidade; desço para não encontrar paz, nem esperança, nem amor e encontro Minhas ovelhas, que deixei se deliciando em Minhas verdes Pastagens, famintas e com um aspecto deplorável; vivendo no meio do entulho, elas procuram algum abrigo e alguma comida, mas nada encon- tram; esperançosas, levantam pedra após pedra, procurando migalhas, ou talvez uma semente que possam plantar, mas, ao invés de migalhas ou sementes, encon- tram escorpiões prontos para ferroá-las e enchê-las com seu veneno; Meus cordei- ros vagueiam, de cidade em cidade, para somente encontrarem restos do que foi uma vez uma Grande Cidade; sim, Eu falo de Jerusalém, mas somente uns poucos estão dispostos a ouvir-Me; chamo a cada um de Meus pastores pelo seu nome, mas muito poucos ouvem Minha Voz... Eu fico asfixiado, sufoca- do, ao vê-los cheios de palavras mortas; ouve-Me, filha, chamei-te para servires a causa da justiça, Eu te peguei pela mão e te formei para testemunhares, Eu te mostrei a Verdade e tirei o véu de teus olhos para veres quem escolhi para sentar na Cáte- dra de Pedro e a quem, uma vez, Eu disse: “tu és Pedro, e sobre esta pedra, edificarei Minha Igreja, e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela; Eu te darei as cha- ves do Reino dos Céus, e o que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desliga- res na Terra será desligado nos céus;” 1 Eu dei a esse homem esta Autoridade e, hoje, tentais destruí-lo e roubar seu cajado de pastor para governardes com o cetro da Falsidade e do Vício; Pedro? Pedro-de-Meus-Cordeiros, Meu bem- -amado pastor, sei como teu coração se dilacera e sangra em rios, por esta gera- ção ingrata e infiel; sei como eles trans- formaram teus olhos em uma fonte de lágrimas; sei como muitos de teus irmãos voltaram suas costas a ti; esses são, Meu bem-amado, os pastores que nada sabem, nada sentem, seguem seu próprio cami- nho, cada um atrás de seus próprios interesses, servindo à Loucura em vez da Sabedoria, à Luxúria em vez da Pobreza, à Desobediência em vez da Obediência; olho de Minha Cruz para todos os que vivem no mundo e digo-vos, a vós que povoais muitas nações, que logo a Hora 1   Mt 16, 18-19. Caderno de Anotação 36

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