A Verdadeira Vida em Deus

310 A Verdadeira Vida em Deus Glória a Deus por descer e inclinar-Se até nós para nos redimir do mal. Bendito seja o Senhor pela compaixão que tem por Seus filhos. Amém. alimenta-te de Mim; vem, nós? Sim, meu Senhor. 29 de janeiro de 1989 (Na noite anterior, tive um sonho simbólico: Entrei numa Igreja repleta de gente. A Missa ainda era celebrada. Estava apinha- da de gente e também havia pessoas em pé. O ar estava cheio de incenso. O sacerdote trouxe uma caixa e todos sabíamos que dentro dela havia uma Pom- ba viva. Ele A libertaria para que pudesse voar à nossa volta, dando-nos alegria. A Pomba foi solta e voou à nossa volta. Todos estendemos nossas mãos para que Ela pudesse pousar em nós, sabendo que, se pousasse, isso seria uma Graça. A Pomba, de cor azul celeste, veio em minha direção. Senti que A amava e sabia que Ela me ama- va. Ela pousou em meus braços, que esta- vam esticados em Sua direção, e sentou na ponta de meus dedos. À minha volta havia uma tremenda alegria. Algumas pessoas estavam surpre- sas; outras esperavam que Ela fosse até elas também. Mas Ela voou novamente ao redor sem parar, então, uma vez mais pousou em meus dedos. Eu A peguei cui- dadosamente em minhas mãos e apertei-A carinhosamente contra minha face esquer- da perto de meu ouvido, escutando seus rápidos batimentos. Seu coração estava palpitando. Então dei comigo andando sozinha numa estrada, num atalho. À beira dessa estrada, por toda extensão, pequenos ani- mais desconhecidos engoliam-se uns aos outros sem misericórdia. Em meu cami- nho, vindo em minha direção para assus- tar-me, havia um rato segurando um ani- mal em sua boca. Não tive medo, e para mostrar-lhe que eu era a “chefe”, apressei meu passo. Ele o percebeu e ficou de lado na estrada, atacando por trás um esquilo e, literalmente, engolindo-o. Em seguida, a uns sete metros à minha frente, bloquean- do meu caminho e esticada de um lado da alameda ao outro, havia uma cobra. Agra- deci a Deus por permitir-me vê-la, pois era transparente como celofane para que as pessoas não a vissem, pisassem nela e fos- sem picadas. Não tive medo dela, uma vez que decidira passar por ela, evitando-a. Repentinamente, por trás de mim, à minha direita, outra cobra apareceu, ela era diferente por ser uma cobra agres- sora. Também era transparente, apenas com um desenho em seu dorso. Essa cobra era tão fina quanto meus dedos e tinha três metros de comprimento. Eu me vi numa armadilha, mas imediatamente fui levantada do chão por meu Pai Celeste. Fui elevada a uns três metros acima do chão. Ainda assim, estava com medo de que essa cobra comprida pudesse ficar em pé e alcançar-me, então meu Pai impe- liu-me para a frente, passando acima de todas aquelas cobras e colocou-me no chão perto de um amigo. Nós dois estávamos em pé no fim da alameda. Havia um muro, um muro sem saída. Virei minha cabeça para a direita, pois ouvi algo. Vi a primeira cobra, olhan- do para alguma coisa. Disse para meu amigo que não tinha visto a cobra: “Não te mexas, fica imóvel.” Evitei dizer que havia uma cobra, por medo de que ele se mexes- se. Enxerguei a segunda cobra ir também para perto da outra. Então, a primeira cobra, faminta, atacou com muita feroci- dade a outra mais fina engolindo-a com um barulho feio. Senti-me aliviada e em paz, sabendo que aquela cobra agora esta- va interessada em dormir; portanto nos deixaria em paz.) Caderno de Anotação 31

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