A Verdadeira Vida em Deus

1064 A Verdadeira Vida em Deus possa louvar-Me, vosso Deus; vê como Me inclino das alturas de Meu Santuário... ah! Vassula, o Céu jamais Se inclinou tão próximo da Terra como Se inclina agora; algum tempo atrás, Eu podia ouvir da Terra um ou dois suspiros, mas agora dificilmen- te ouço qualquer coisa; eis por que estou movido a compadecer-Me de ti, geração; o que ouço do cadáver num tom de pre- sunção é: vede! posso viver num deserto como o pelicano; posso viver numa ruína como a coruja das torres; posso viver sem Deus pois posso fazer melhor que Deus... então volto Meus Olhos para o outro lado e olho para os Meus Próprios fami- liares e vejo olhares altivos, corações or- gulhosos, desconfiança, calúnia, cardeal contra cardeal, bispo contra bispo... Senhor! estais a dizer-me queVossaMão émuito curtapararesgatar? Não tendes, de repente, Força para salvar? Sois conhecido por ser lento na ira, mas nada lento em intervir e salvar! Então por que esperais? Por que não intervindes? Agora! ousas desafiar Minha Sabedoria? estás provocando Minha Onipotência? Ah! Senhor, para harmonizar Vossos Familiares posso dar minha vida por eles, e já a dei; pois meu zelo por Vossa Casa me devora, e quando se trata de levantar Vossa Casa para que ela não caia, eu já dei minha alma e corpo, indiferente às consequências; suei sangue, e, algumas vezes, cuspi sangue por causa do chicote que me surrava, e Vós o sabeis. Fui entregue pelos Vossos, depois de me perseguirem como caça; mas nenhuma queixa foi ouvida de mim. Sem motivo trataram-me como uma renegada, mas resisti a todas as provações que enfrentei, pois Vossa Mão poderosa sustentou minha fragilidade. Meus dias se arrastam em torvelinho, como pó que volta ao pó, e não vejo fim à Vossa Santa Agonia; então, por quanto tempo ainda continuarei dizendo: devo viver por muito tempo entre pessoas que odeiam a paz? Por quanto tempo vou olhar para o céu, pranteando por sua família e pela Cidade Santa? Devo permanecer passiva, enquanto sois inutilmente recrucificado? Vós me conheceis, meu Senhor, Vós, que me transformastes como um sicômoro do Egito, sabeis que eu iria, até mesmo me arrastando, a cada país que Me ordenais, e semearia em toda parte Vossa Palavra dada a mim, eu iria até mesmo ao cume das montanhas e ao fundo das ravinas. Vós me conheceis, Senhor, minha boca não quer discussões com Vossa Sabedoria, nem com Vossa Onipotência; jamais! Mas as colunas do Céu tremem assaltadas de temor por tudo que veem em Vossa Casa. Os anjos estremecem diante do terrível flagelo que nos espera nos dias que estão por vir; então, como poderiame recompor no caos? Vassula, em um momento, Eu te direi algo, algo que não sabes, mas deixa-Me Caderno de Anotação 100

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